De fora depois da estreia
Estamos felizes com a estreia das Urgências. Quando, há um mês, começámos a ensaiar as Urgências sabíamos que um processo de trabalho tão ambicioso e limitado no tempo implicava riscos. Foi absolutamente fantástico ver como os actores, autores, técnicos, produção e etc. aderiram ao conceito, empenhando-se e implicando-se pessoalmente neste projecto. Ontem, um minuto antes de abrirmos as portas ao público, tive a oportunidade de dizer aos actores que me acompanham em palco que mesmo que não tivessem existido as limitações, a precaridade, as circunstâncias difíceis que existiram não queria ter feito este espectaculoi de forma diferente. Os riscos que corremos têm grande parte a ver com a força que o público da estreia de ontem reconheceu neste trabalho. No entanto, esses riscos têm um preço. Infelizmente, a peça curta que eu assino na ficha técnica das Urgências não vai ser apresentada. Foi lida, na estreia, com grande coragem por parte da Cláudia Jardim. Agradeço-lhe. Mas não é possível que faça parte deste espectáculo. É só um texto e ainda não é teatro. Chama-se "22 de Agosto" e estará disponível para ser lida neste blogue. Talvez um dia se torne teatro. TR
1 Comments:
Isso pode soar-te a um riso vindo do fundo da sala. Um hi hi hi. Como do espectador que teimava em não rir no Stand up tragedy (que tive o prazer de ver).
Não tenho balas para aquilo que queres.
Mas acho que as palavras de Chaplin te podem ajudar:
"Buck up - never say die. We'll get along! "
Saudações, Bruno Santos.
http://homonimos-anonimos.blogspot.com/
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