16.10.04

De fora depois da estreia

Estamos felizes com a estreia das Urgências. Quando, há um mês, começámos a ensaiar as Urgências sabíamos que um processo de trabalho tão ambicioso e limitado no tempo implicava riscos. Foi absolutamente fantástico ver como os actores, autores, técnicos, produção e etc. aderiram ao conceito, empenhando-se e implicando-se pessoalmente neste projecto. Ontem, um minuto antes de abrirmos as portas ao público, tive a oportunidade de dizer aos actores que me acompanham em palco que mesmo que não tivessem existido as limitações, a precaridade, as circunstâncias difíceis que existiram não queria ter feito este espectaculoi de forma diferente. Os riscos que corremos têm grande parte a ver com a força que o público da estreia de ontem reconheceu neste trabalho. No entanto, esses riscos têm um preço. Infelizmente, a peça curta que eu assino na ficha técnica das Urgências não vai ser apresentada. Foi lida, na estreia, com grande coragem por parte da Cláudia Jardim. Agradeço-lhe. Mas não é possível que faça parte deste espectáculo. É só um texto e ainda não é teatro. Chama-se "22 de Agosto" e estará disponível para ser lida neste blogue. Talvez um dia se torne teatro. TR

1 Comments:

Blogger BrunoS said...

Isso pode soar-te a um riso vindo do fundo da sala. Um hi hi hi. Como do espectador que teimava em não rir no Stand up tragedy (que tive o prazer de ver).
Não tenho balas para aquilo que queres.

Mas acho que as palavras de Chaplin te podem ajudar:

"Buck up - never say die. We'll get along! "



Saudações, Bruno Santos.

http://homonimos-anonimos.blogspot.com/
http://ksmproductions.blogspot.com/

16 de outubro de 2004 às 22:52  

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